Google anuncia lançamento de IA para acelerar pesquisas cientificas

Ferramenta baseada no modelo Gemini 2.0 auxilia na formulação de hipóteses e organização de planos de estudo.

O Google anunciou o lançamento na quarta-feira , uma ferramenta de inteligência artificial (IA) para acelerar o desenvolvimento de pesquisas. Construído com Gemini 2.0, o chamado co-cientista tem o objetivo de espelhar o processo de racionalização com base no método cientifico.

A ferramenta sintetiza informações cientificas e atua na formulação de hipóteses. Para isso, a IA analisa o objetivo atribuído pelo usuário e o transforma em uma configuração de plano de pesquisa, gerenciada por um agente Supervisor, que será responsável por atribuir itens da fila de trabalho e alocar recursos. A ferramenta também usa feedback automatizado para gerar, refinar e avaliar hipóteses.

Hipoteses bem sucedidas

O recurso em si foi de tal forma testado por pesquisadores da Universidade de Oxford e da Imperial College of London. Para verificação das capacidades da IA, o co-cientista foi questionado sobre tratamento para fibrose no figado (quando há acúmulo de tecido de cicatriz).

Todas estas opções fornecidas pela IA se mostraram promissoras, de acordo com o Google. Um relatório da Universidade de Stanford ainda a ser publicado trará resultados mais detalhados sobre o uso da IA nesse caso.

“Esse projeto ilustra como sistemas de IA colaborativos e centrados no ser humano podem ampliar a engenhosidade humana e acelerar a descoberta cientifica”, disse o Google em nota.

Recentemente, a OpenAI também lançou uma ferramenta de IA voltada para pesquisas mais aprofundadas e complexas chamada Deep Research. A ideia é que o usuário utilize a ferramenta quando desejar uma analise detalhada, em vez de respostas rápidas.

Na área da medicina, a startup OpenEvidence construiu um chatbot que responde questões sobre saúde. Os dados da IA vieram de revistas cientificas e, durante seu treinamento, a ferramenta ficou desconectada da internet pública com o intuito de evitar alucinações.

Fonte: Google

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